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Efeitos do isolamento: qual é sua percepção do tempo nesta pandemia?

As consequências impostas pela onda de infecções do coronavírus nos impôs uma nova rotina, com a qual não estávamos acostumados. Qual foi sua percepção do tempo esse ano, passou mais rápido ou mais devagar?

Estamos há quase um ano numa rotina de isolamento social, uns acreditam que o tempo passou rápido demais, enquanto outros acreditam que demorou bastante. Confira o post sobre os efeitos da pandemia na percepção do tempo. Acompanhe!

Por que há essa discrepância entre indivíduos?

Essa diferença de percepção é super natural e também acontecia antes da pandemia. Já reparou que o tempo de ida de uma viagem costuma ser mais demorado do que o da volta? Isso porque existe uma expectativa com relação ao lugar para onde estamos indo, essa novidade nos deixa mais atentos ao que se passa no caminho e ansiando o que está por vir, o que não costuma ocorrer na volta.

O que pode influenciar nesta percepção?

A não celebração de datas comemorativas, a falta de socialização seja na empresa, no happy hour ou na prática de atividade física por exemplo, contribuem de forma significativa. A ausência dessas distrações, a monotonia, tornam a percepção do tempo mais lenta. Ao mesmo tempo, a absorção repentina de novas rotinas e funções, a intensidade dos fatos, torna essa percepção mais veloz.

Quais as consequências ao indivíduo?

Esta alteração brusca da rotina acaba afetando nossa saúde mental. Com a rotina do confinamento, sem as distrações que estávamos acostumados e com as novas funções que tivemos que absorver, estamos mais atentos a situações de estresse, ansiedade e tristeza, sentimentos que se potencializam diante das indefinições da pandemia.
Como atravessar esta situação de forma mais saudável?

Reestabelecer uma nova rotina que inclua a prática de atividade física, sono adequado, tempo para o autocuidado e também para cuidar dos que estão ao nosso redor certamente irá ajudar. Se não da para ir ao restaurante favorito, peça pelo disque entrega ou aproveite para tentar cozinhar, tire um tempo para recuperar antigos hobbies ou desenvolver novos, movimente-se e, se puder, ajude um vizinho, solidariedade faz bem a quem pratica e a quem recebe.

Cuide-se, cuide do seu cérebro, e se precisar procure um médico de confiança, para que tenha uma orientação profissional e um apoio neste momento complicado.

“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.”

Henry Van Dyke

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