Autor: agathafreitas

As consequências impostas pela onda de infecções do coronavírus nos impôs uma nova rotina, com a qual não estávamos acostumados. Qual foi sua percepção do tempo esse ano, passou mais rápido ou mais devagar?

Estamos há quase um ano numa rotina de isolamento social, uns acreditam que o tempo passou rápido demais, enquanto outros acreditam que demorou bastante. Confira o post sobre os efeitos da pandemia na percepção do tempo. Acompanhe!

Por que há essa discrepância entre indivíduos?

Essa diferença de percepção é super natural e também acontecia antes da pandemia. Já reparou que o tempo de ida de uma viagem costuma ser mais demorado do que o da volta? Isso porque existe uma expectativa com relação ao lugar para onde estamos indo, essa novidade nos deixa mais atentos ao que se passa no caminho e ansiando o que está por vir, o que não costuma ocorrer na volta.

O que pode influenciar nesta percepção?

A não celebração de datas comemorativas, a falta de socialização seja na empresa, no happy hour ou na prática de atividade física por exemplo, contribuem de forma significativa. A ausência dessas distrações, a monotonia, tornam a percepção do tempo mais lenta. Ao mesmo tempo, a absorção repentina de novas rotinas e funções, a intensidade dos fatos, torna essa percepção mais veloz.

Quais as consequências ao indivíduo?

Esta alteração brusca da rotina acaba afetando nossa saúde mental. Com a rotina do confinamento, sem as distrações que estávamos acostumados e com as novas funções que tivemos que absorver, estamos mais atentos a situações de estresse, ansiedade e tristeza, sentimentos que se potencializam diante das indefinições da pandemia.
Como atravessar esta situação de forma mais saudável?

Reestabelecer uma nova rotina que inclua a prática de atividade física, sono adequado, tempo para o autocuidado e também para cuidar dos que estão ao nosso redor certamente irá ajudar. Se não da para ir ao restaurante favorito, peça pelo disque entrega ou aproveite para tentar cozinhar, tire um tempo para recuperar antigos hobbies ou desenvolver novos, movimente-se e, se puder, ajude um vizinho, solidariedade faz bem a quem pratica e a quem recebe.

Cuide-se, cuide do seu cérebro, e se precisar procure um médico de confiança, para que tenha uma orientação profissional e um apoio neste momento complicado.

“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.”

Henry Van Dyke

Os neurologistas atuam de forma ampla dentro da medicina e são responsáveis pelas condições relacionadas ao sistema nervoso.

O sistema nervoso é dividido em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O sistema central é o principal centro de comando do corpo humano e consiste no cérebro e na medula espinhal. O sistema nervoso periférico é composto por redes neurais que conectam o resto do corpo ao sistema nervoso central.

O neurologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sistema nervoso. Acompanhe no post tudo sobre esta profissão e não deixe de agendar sua consulta com os profissionais da Clínica do Cérebro Neurocare.

O que faz um neurologista?

Neurologistas fazem o diagnóstico e tratam doenças neurológicas. As principais manifestações que geralmente requerem um neurologista incluem:

⦁ Dor de cabeça (cefaleia)
⦁ problemas de coordenação
⦁ fraqueza muscular nos membros
⦁ alterações no caminhar
⦁ paralisia ou alteração nos movimentos da face
⦁ alteração de comportamento
⦁ tontura
⦁ convulsão
⦁ alterações de sensibilidade
⦁ alteração na memória

Ainda, alterações de visão ou olfato também podem estar relacionadas à problemas neurológicos e podem precisar consultar um neurologista.

Subespecialidades do neurologista

Como o sistema nervoso é complexo, os neurologistas podem se especializar em áreas específicas. As subespecialidades evoluíram para estreitar o foco do médico.

Algumas subespecializações incluem:

⦁ Em Neurovascular (ex. AVC)
⦁ Em Neurofisiologia Clínica – com área de atuação em Epilepsia e Eletroencefalograma
⦁ Em Neurofisiologia Clínica – com área de atuação em Doenças periféricas e Eletroneuromiografia
⦁ Em Neurofisiologia Clínica – com área de atuação em Polissonografia e Sono
⦁ Em Distúrbios do movimento (ex. Doença de Parkinson)
⦁ Em Cefaléia / Dor
⦁ Em Neurogenética e Doenças Neurodegenerativas
⦁ Em Doenças neuromusculares
⦁ Em Demência

Procedimentos típicos da neurologia

Durante a primeira consulta com um neurologista, os pacientes, como em toda consulta médica, são submetidos a anamnese (coleta de forma completa de informações) e exame físico geral e neurológico. eles podem ser submetidos a um exame físico e exame neurológico.

Em determinadas situações, será necessário ampliar a investigação com exames e procedimentos complementares. Estes exames e procedimentos podem incluir:

Punção lombar

Coleta de líquor (líquido que circula no sistema nervoso) por meio de punção na região lombar.

Eletroneumiografia (EMG)

Avalia a funcionalidade principalmente dos músculos e nervos periféricos, detectando anormalidades. Como exemplo comum de doenças que afetam os nervos periféricos, temos a Polineuropatia.

Eletroencefalograma (EEG)

Avalia a atividade elétrica cerebral. Muito útil para avaliar o risco de novas crises epilépticas após uma convulsão. Auxilia no diagnóstico de Epilepsia. Utilizado com frequência na UTI para avaliação do coma.

Polissonografia

Uma das principais indicações da polissonografia é avaliação dos estágios do sono, assim como diagnóstico de apneias.

Os neurologistas também podem usar outros tipos de exames. Embora eles não façam o exame, eles podem solicitar, revisar e explicar os resultados. Alguns exames de imagem podem ser solicitados como por exemplo:

⦁ Tomografia computadorizada
⦁ Ressonância magnética de encéfalo e coluna cervical, torácica e lombo-sacra.
⦁ Tomografia por emissão de pósitrons ou PET scan.
⦁ Arteriografia de vasos cerebrais

Seu neurologista irá acompanhar e dar o suporte necessário para os seus sinais e sintomas. Você pode marcar uma consulta com um neurologista na Clínica do Cérebro Neurocare. Não deixe para depois: agende sua consulta!

Uma das especialidades mais complexas dentro da medicina, o neurologista é parte fundamental na saúde mental do paciente

Importante na medicina, o neurologista é o médico treinado para o diagnóstico, tratamento e gerenciamento de transtornos do cérebro e de todo o sistema nervoso. Confira mais sobre esta profissão no post. Acompanhe!

O que faz o neurologista?

Este profissional é altamente preparado e capaz de diagnosticar condições complexas por meio de um histórico detalhado do paciente e de um completo exame neurológico. Após o que, o médico consegue orientar de forma correta a realização de exames e procedimentos.

Quais são os procedimentos mais comuns?

A primeira consulta é essencial na relação com o neurologista, pois é ali que serão realizados o exame físico geral e o neurológico.

Os procedimentos neurológicos solicitados mais comumente são: eletroencefalograma, eletroneuromiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e punção lombar.

Quais condições são tratadas pelo neurologista?

Os problemas que afetam o cérebro, a região da medula espinhal, os nervos periféricos e os músculos são tratados pelo neurologista. Assim, estas condições incluem: acidente vascular cerebral, epilepsia, dores de cabeça, tumores cerebrais, aneurismas cerebrais, neuropatia periférica, distúrbios do sono, doenças neurodegenerativas, doenças neuromusculares, infecções do sistema nervoso…

Quando procurar o profissional?

A pessoa pode ser encaminhada para o neurologista por um médico de atenção primária ou de outras especialidades. E também pode se apresentar diretamente ao profissional, ao sentir sintomas como:

• Dores de cabeça frequentes ou fortes
• Fraqueza muscular
• Confusão mental
• Tontura
• Perda de coordenação
• Paralisia parcial ou completa
• Mudanças que afetem o sentido do tato, visão, olfato ou paladar

Portanto, conheça o seu corpo mais do que qualquer um! Assim que perceber alterações no seu corpo, principalmente relacionadas a sua saúde mental, não deixe de procurar o seu neurologista de confiança.

Estamos à disposição para dar todo suporte necessário neste momento. Entre em contato nos nossos canais de atendimento e agende sua consulta!

Um neurologista é um médico que diagnostica, trata e acompanha doenças que afetam o sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos.

Os distúrbios do sistema nervoso são muitos e, dependendo do componente específico que afetam (sejam eles nervos, músculos, medula ou cérebro), podem mudar a maneira como você se sente, move, fala, comporta ou até mesmo pensa. Os médicos neurologistas são exaustivamente treinados e possuem, portanto, a experiência necessária para lidar com estas doenças de forma adequada. Confira algumas doenças comuns tratadas por estes especialistas:

Dor neuropática

Esta condição pode ocorrer quando os nervos são danificados devido a uma lesão ou doença especifica, sendo o diabetes é uma das causas mais comuns de dor neuropática. Muitas vezes, apenas o uso de analgésicos comuns não é suficiente para tratar este tipo de dor.

Enxaqueca

Dor de cabeça é a queixa mais comum no consultório de um neurologista. E uma das causas mais comuns de dores de cabeça na população em geral é a enxaqueca. Nesta condição as dores são fortes, geralmente unilaterais e latejantes, acompanhadas de náuseas e intolerância a luzes fortes e sons altos. Ocorrem de forma recorrente e podem trazer um grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Com o tratamento adequado, no entanto, pode-se rapidamente recuperar esta qualidade de vida.

Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio caracterizado por estímulos elétricos indevidos do cérebro, que podem gerar o que chamamos de crises epilépticas recorrentes. Existem diversos tipos diferentes de crises epilépticas, mas a que mais conhecemos é aquela que chamamos de “crise convulsiva” ou “convulsão”, que nada mais é do que uma crise epiléptica que se espalha para todo o cérebro, gerando um cenário muitas vezes assustador para quem presencia, em que o paciente perde a consciência e apresenta movimentos violentos do tronco, cabeça e membros. Para descobrir a causa destas crises, uma boa consulta clínica e a solicitação de exames adequados são de grande valor.

Após o diagnóstico adequado, a epilepsia em geral permanece bem controlada com o uso correto das medicações certas.

AVC (derrame)

O acidente vascular cerebral é uma condição em que podem ocorrer oclusões de casos sanguíneos ou sangramentos dentro da cabeça, levando assim a lesões cerebrais. Essas lesões geralmente ocorrem de maneira súbita e devem ser rapidamente identificadas para que possam ser adequadamente tratadas, reduzindo assim o risco de sequelas ou morte.

Os sintomas do AVC podem ser vários, mas dependem da localização da lesão e de sua extensão. Os mais comuns, no entanto, são uma ocorrência repentina de: perda de força nos membros, boca torta, dificuldade para falar, perda visual, dentre outros.

Esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença auto-imune da substância branca do sistema nervoso. Ela ocorre geralmente em pacientes jovens e pode se apresentar de diversas maneiras, sendo que a manifestação clínica mais comum envolve surtos de sintomas como: alterações na visão, perda de força, dormência/formigamento, dentre outros.

Os sintomas podem ir e vir, mas geralmente ocorre lesão progressiva do cérebro, o que demonstra a necessidade de diagnóstico e tratamento adequados nestes casos. Uma boa consulta clínica, exame físico e exames de imagem do cérebro e da medula espinhal são essenciais para o diagnóstico.

Muitas outras razões podem levar você a procurar o seu médico neurologista: Tremores, Problemas de Memória, Tonturas, Dificuldades de movimento, Déficit de atenção. Mas isto é assunto para um próximo post.

Não deixe de consultar o profissional especializado o quanto antes! A Clínica do Cérebro – Neurocare está à sua disposição para orientar e combater estas condições de forma segura e adequada.