Alzheimer: saiba os principais sintomas e como tratar

Ainda que seja uma doença incurável, existem formas de retardar o progresso rápido da doença, prolongando a qualidade de vida do indivíduo. 

 

O que é a doença de Alzheimer? 

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência e uma doença degenerativa incurável. Nesta doença, os neurônios em certas partes do cérebro são destruídos, o que leva a regressão nas funções cognitivas, como memória, linguagem  e comportamento. 

A demência acomete cerca de 8% das pessoas acima de 60 anos de idade, aumentando para 40% das pessoas com mais  de 90 anos. 

 

Quais os principais sintomas? 

O surgimento dos sintomas da doença de Alzheimer são sutis, por isso, ao apresentá-los é necessário procurar ajuda médica. Os principais deles são: 

  • Perda de memória; 
  • Demora na realização de atividades diárias; 
  • Repetir perguntas; 
  • Se perder facilmente; 
  • Perder pertences; 
  • Entre outros. 

 

Como é feito o tratamento? 

Ainda que seja uma doença incurável, existem formas de retardar o progresso rápido da doença, prolongando a qualidade de vida do indivíduo.  

Além de medicamentos específicos, o tratamento é acompanhado de terapia ocupacional, atividades físicas e fisioterapia.  

 

Busque ajuda médica 

Não deixe o tempo passar quando se pode contar com a ajuda de um neurologista. Procure orientação médica e tenha qualidade de vida. 

A importância de estimular o cérebro

Diversas atividades ajudam na saúde das funções cerebrais, como: jogos de memória, quebra-cabeça, jogar xadrez, ler, aprender algo novo, atividade física, entre outras. Saiba a importância. 

 

Como é feita a estimulação no cérebro? 

O estímulo do cérebro pode ser classificado por qualquer atividade que faça esse órgão se exercitar. Para que o cérebro seja mais eficiente ao longo dos anos é necessário usá-lo, ou seja, desenvolver habilidades cognitivas se envolvendo em tarefas que diretamente o faça trabalhar. 

Diversas atividades ajudam na saúde das funções cerebrais, como: jogos de memória, quebra-cabeça, jogar xadrez, ler, aprender algo novo, atividade física, entre outras.  

 

Por que é importante estimular o cérebro constantemente? 

Quando crescemos, as conexões neurais são menos frequentes do que as que tínhamos quando éramos crianças. As áreas de aprendizado e de memória, por exemplo, começam a ter certa limitação, porém, isso não quer dizer que não é possível aprender ou ter lembranças de longa data. 

Por isso, é importante manter o cérebro em atividade, principalmente expondo-se à novas atividades e experiências. Dessa forma, é possível mantê-lo se desenvolvendo e cooperando com as necessidades do dia a dia. 

 

Como o neurologista auxilia nesse caso? 

O médico neurologista é responsável por intervir caso haja alguma limitação incomum  nas funções cerebrais de um  adulto. Também, auxilia e trata de doenças do cérebro, como a Doença de Alzheimer, que compromete gradativamente a capacidade de memória de um indivíduo. 

 

Cuida de sua saúde cerebral! 

Seu cérebro tem um papel vital para suas atividades básicas diárias. Ao perceber dificuldades, procure um médico e seja orientado sobre como cuidar melhor da saúde do seu cérebro. 

 

Enxaqueca – como identificar e o que fazer

Entenda o que é esse problema e como agir para amenizar as dores

O dia mal começou e você já está com aquela dor de cabeça insuportável, não é mesmo? É importante ficar atento a essas manifestações, pois pode ser enxaqueca!

Quer saber mais sobre essa condição? Então, acompanhe o artigo.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa que afeta cerca de 15% da população de adultos. É caracterizada por dor de cabeça forte, incapacitante, latejante ou pulsátil, geralmente em um lado da cabeça, e é tipicamente acompanhada por náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som. Podem ocorrer distúrbios da visão como luzes brilhantes, manchas ou linhas em ziguezague.

Os ataques de enxaqueca podem durar de quatro horas a três dias e comumente são incapacitantes, podendo afetar seu trabalho, sua família e sua vida social. Quem sofre de enxaqueca geralmente prefere descansar em um ambiente escuro e silencioso, durante o ataque, e pode se sentir exausto após a crise.

Sintomas e fases da enxaqueca

Existem vários estágios de um ataque típico de enxaqueca, embora os pacientes possam não apresentar todos eles de uma única vez.

Os sintomas da enxaqueca têm uma semelhança entre os diferentes pacientes, mas variam de pessoa para pessoa em termos de gravidade, duração, frequência e características.

A enxaqueca geralmente progride por quatro estágios: pródromo, aura, fase da dor de cabeça e pósdromo ou “ressaca”.

Pródromo

Este é o estágio de alerta. Isso geralmente ocorre um ou dois dias antes do ataque real. Nem todos os pacientes podem sentir isso e os sinais costumam ser sutis demais para serem notados. Os sintomas incluem:

  • Mudança de humor;
  • Constipação;
  • Aumento da sede e urina;
  • Bocejos frequentes;
  • Rigidez no pescoço e membros;
  • Sensação de formigamento nas mãos e pés;
  • Desejo de certos alimentos.

Aura

Aura é um sintoma neurológico distinto que pode preceder ou ocorrer durante um ataque de enxaqueca. Isso ocorre em formas de distúrbios visuais, motores, verbais e sensitivos.

Nem todos os que sofrem de enxaqueca experimentam o estágio da Aura – ocorre em 20 a 25% dos casos. Com base neste sintoma, a condição é classificada em Enxaqueca com Aura e Enxaqueca sem Aura.

Esses sintomas começam gradualmente e aumentam ao longo de vários minutos. Uma fase da Aura típica pode durar de cinco a 60 minutos. Os sintomas da fase da Aura incluem:

  • Perda de visão ou embaçamento;
  • Fenômenos visuais, como luzes piscando, padrões em zigue-zague, pontos claros ou escuros;
  • Sensação de dormência ou formigamento no braço, face;
  • Dificuldade de fala e audição;
  • Perda da força em um dos lados do corpo.

Dor de cabeça

O estágio da Aura, quando presente, é seguido por uma fase com dor de cabeça. A dor de cabeça pode durar de quatro a 72 horas, se não controlada com o uso de analgésicos.

Os sintomas incluem:

  • Dor geralmente em um lado da cabeça em alguns casos em várias áreas;
  • Dor latejante, pulsátil;
  • Dor forte, incapacitante;
  • Piora com atividades rotineiras, como caminhar ou subir escada;
  • Náuseas e vômitos;
  • Aversão à luz e ao som.

Pósdromo

Este é o estágio final da enxaqueca que ocorre após o ataque de dor de cabeça. Para muitos, esse estágio é semelhante à recuperação de uma doença ou uma “ressaca”. O sofredor pode se sentir esgotado e cansado, e incapaz de funcionar adequadamente, mas pode sentir uma melhora progressiva. Esta etapa pode continuar por até 24-48 horas.

Os sintomas podem incluir:

  • Fraqueza;
  • Exaustão;
  • Tontura;
  • Confusão mental;
  • Sonolência.

O que pode causar a enxaqueca?

A causa primária ainda não é bem compreendida. Vários estudos sugeriram que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel.

Alterações no tronco cerebral e no nervo trigêmeo – uma via neural importante no cérebro que transmite a dor – são consideradas fatores importantes na sua fisiopatologia.

Existem vários gatilhos que precedem o início de um ataque de enxaqueca ou o desenvolvimento de uma enxaqueca crônica, como:

  • Alterações hormonais nas mulheres – os níveis flutuantes de estrogênio podem desencadear ataques de enxaqueca;
  • Certos alimentos – chocolate, queijos amarelos/envelhecidos, aditivos alimentares como o adoçante Aspartame e o conservante Glutamato monossódico (MSG); 
  • Desidratação;
  • Padrões de alimentação interrompidos – jejuar, pular refeições ou longos atrasos entre as refeições;
  • Cafeína – uso excessivo de cafeína e abstinência de cafeína, ambas têm sido associadas ao aparecimento de dores de enxaqueca;
  • Bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho;
  • Estresse e ansiedade devido à carga de trabalho ou problemas domésticos;
  • Perturbações sensoriais – luz brilhante, ruído alto, cheiros fortes;
  • Perturbações do padrão de sono – tanto dormir demais quanto a privação de sono podem causar enxaqueca;
  • Esforço físico – atividades físicas intensas como esportes ou atividade sexual podem desencadear a enxaqueca em alguns;
  • Uso excessivo de medicamentos – Tomar analgésicos por mais de 10 dias por mês (ou mais de dois dias por semana) pode desencadear enxaqueca crônica em alguns (dor de cabeça por uso excessivo de analgésicos);
  • Flutuação do tempo – uma mudança repentina no clima ou a flutuação da pressão barométrica pode desencadear a enxaqueca.

Há fatores de risco para a enxaqueca?

Sim, alguns fatores podem tornar a pessoa mais propensa a ter ataques de enxaqueca, como:

  • Hereditariedade – ter um membro da família ou membros com essa condição aumenta a chance de enxaqueca em uma pessoa;
  • Sexo – as mulheres têm duas a três vezes mais chances de ter esse problema do que os homens. As alterações hormonais, especialmente as alterações no nível de estrogênio, estão frequentemente associadas a ataques de enxaqueca. As mulheres costumam ter enxaqueca antes ou depois da menstruação. A enxaqueca também pode melhorar durante a gravidez e após a menopausa, em muitos casos. O início da enxaqueca também pode começar durante a fase pós-parto;
  • Idade – A enxaqueca pode começar em qualquer época da vida, dependendo da presença de fatores desencadeantes. No entanto, a época típica de início é o final da infância ou adolescência. A maioria dos pacientes terá seu primeiro ataque até os 40 anos de idade.

Como diagnosticar o problema?

A enxaqueca muitas vezes não é diagnosticada e nem tratada adequadamente, devido ao desconhecimento em relação a esta doença. Frequentemente, as dores de cabeça são ignoradas e muitas pessoas não conseguem reconhecer se existe um padrão específico para a dor de cabeça.

Mantenha um diário de sua dor de cabeça; anote a frequência com que ocorrem, se estão associados a outros sintomas ou se há mudanças no padrão, por exemplo.

Se você encontrar alguns dos sintomas descritos acima ocorrendo com suas dores de cabeça, ou notar qualquer mudança em seu padrão, você deve consultar um neurologista para um correto diagnóstico e um plano de tratamento.

Conte com os neurologistas da Clínica do Cérebro – Neurocare. Entre em contato pelos nossos canais de atendimento e agende sua consulta. Dê prioridade à sua saúde!

Demência, seus tipos e como são tratados?

Entenda os tipos de demência mais comuns e de que forma é realizado o tratamento

Sofrer de demência é uma situação que causa medo em homens e mulheres no mundo. Portanto, estar informado acerca desse problema é fundamental para que, ao notar os primeiros sinais, tenha o suporte necessário e especializado. 

Acompanhe o texto e saiba mais sobre o tema. 

O que é a demência? 

A demência não é uma doença específica, mas sim um termo utilizado para descrever um grupo de sintomas ligados a diferentes condições que podem afetar a memória, raciocínio, execução de atividades, velocidade de pensamento e habilidades sociais de forma grave o suficiente a ponto de interferir em sua rotina diária. 

Os sintomas podem variar a depender do tipo de demência enfrentado, mas acredita-se que todos os tipos sejam causados por danos às células nervosas e suas conexões no cérebro. 

Então, quais são os sintomas desse problema? 

Os sintomas da demência variam, geralmente dependendo da área do cérebro que é afetada e do tipo de doença causadora e geralmente pioram à medida que a doença progride. No entanto, algumas características mais comuns incluem: 

  • Perda de memória 
  • Diminuição das habilidades de resolução de problemas 
  • Incapacidade de completar tarefas habituais, como preparar o café da manhã 
  • Deficiência visual e espacial, que pode interferir na sua capacidade de se locomover 
  • Dificuldade de coordenação
  • Confusão e desorientação
  • Depressão e / ou ansiedade
  • Delírios 
  • Alucinações 
  • Mudanças de personalidade e comportamento inadequado 

É importante observar que estresse, depressão, deficiências de vitaminas, efeitos colaterais de medicamentos e várias outras condições reversíveis também podem causar sintomas semelhantes e podem ser tratados. 

Quais são os tipos de demência? 

Alguns tipos de demência diagnosticados com frequência são: 

Demência de Alzheimer 

A demência associada à doença de Alzheimer é a forma mais comum. Os sintomas geralmente aparecem entre as idades de 60 e 70 anos. Embora bastante raro, existe um tipo de Alzheimer de início precoce que pode afetar adultos mais jovens.   

Demência vascular 

O segundo tipo mais comum – a demência vascular – está ligada a lesões nos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Em vez de perda de memória, os sintomas mais notáveis de demência vascular incluem perda de habilidades de resolução de problemas, pensamento lento e problemas de foco ou organização. 

Demência de corpo de Lewy 

Os corpos de Lewy são aglomerados anormais de proteínas. São encontrados no cérebro de pessoas com demência de corpos de Lewy, doença de Alzheimer e doença de Parkinson. Os sinais e sintomas comuns incluem: 

  • Sono agitado 
  • Alucinações visuais 
  • Problemas com foco e atenção 
  • Movimento lento 
  • Tremores 

Demência Frontotemporal 

Causada pela degeneração das células nervosas e suas conexões nos lobos frontal e temporal do cérebro, esse tipo de demência afeta a personalidade, o comportamento e as habilidades de linguagem. 

Demência mista 

Um subtipo de demência que envolve uma mistura das patologias citadas acima e outras. Muitos adultos com 80 anos ou mais podem apresentar esta condição, que pode incluir sintomas relacionados ao Alzheimer, demência vascular e demência por corpos de Lewy. 

É possível tratar o problema e reverter o quadro? 

Infelizmente, não há uma cura para as causas citadas acima de demência, mas o diagnóstico e o tratamento precoces podem ajudá-lo a controlar os sintomas e retardar a progressão destas condições. 

Assim, podem ser indicados caminhos como: 

  • Medicamentos para melhorar a memória e controlar outros sintomas
  • Terapia ocupacional para ajudar a melhorar as habilidades de enfrentamento e organizar seu ambiente 
  • Atividade física para ajudá-lo a manter a força, flexibilidade e equilíbrio 
  • Mudanças na dieta e nutrição 

Para uma avaliação abrangente e um plano de tratamento individualizado para a demência, marque uma consulta com seu neurologista de confiança. Nós da Clínica do Cérebro estamos sempre à disposição.

5 coisas sobre a esclerose múltipla que você precisa saber

Entender esta condição é fundamental para o tratamento adequado e melhora da qualidade de vida. 

A esclerose múltipla ainda gera muitas dúvidas na cabeça das pessoas, por conta não só do seu mecanismo complexo de lesão do sistema nervoso, mas também pela desinformação em torno do assunto. 

Afinal, o que é a esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune crônica e progressivas. Em outras palavras, essa condição faz com que as células de defesa do organismo ataquem o próprio sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares que podem deixar sequelas. Na sua forma mais comum, se manifesta com a ocorrência de surtos de sintomas neurológicos, que devem ser prontamente tratados. 

Apesar de não haver cura, e seus mecanismos de lesão sejam, ainda, fruto de muitas dúvidas entre os especialistas, ela pode ser adequadamente controlada se houver um diagnóstico precoce e acompanhamento com profissional capacitado. 

5 fatos sobre a esclerose múltipla 

Embora os cientistas tenham feito um grande progresso na compreensão e no tratamento da doença, ainda existem muitas dúvidas sobre a esclerose múltipla. 

Por isso, trouxemos cinco fatos para o artigo de hoje. 

1 – Às vezes é de difícil diagnóstico 

A esclerose múltipla pode ser difícil de diagnosticar porque muitos sintomas são comuns a outras doenças e condições. Infelizmente, isso significa que pode levar algum tempo para os médicos chegarem a um diagnóstico definitivo. Às vezes, vários tipos de diferentes testes são necessários para descartar outras condições e montar o quebra-cabeça antes de se chegar ao diagnóstico desta condição. Um dos exames mais comuns utilizados é a ressonância magnética de crânio e coluna. 

2 – Pode ser uma doença silenciosa 

Apesar de poder acarretar em todo tipo de sintomas neurológicos, em alguns casos, a esclerose múltipla pode ter uma evolução silenciosa durante muito tempo. Ela também é chamada de doença silenciosa porque, mesmo durante a remissão, continua a progredir. 

3 – O exercício salva-vidas 

Embora a esclerose múltipla seja, infelizmente, uma condição crônica para toda a vida, muitos de seus sintomas podem ser controlados com medicamentos e ajustes no estilo de vida. Assim, para manter uma qualidade de vida com menos dor, mais sono e mais mobilidade sem assistência, são indicados exercícios físicos. 

4 – O calor pode piorar os sintomas 

A intolerância ao calor é um problema comum e pode causar aumento de sintomas. Isso pode ocorrer devido a exposição a climas quentes, exposição ao sol, febre ou doença, banhos/chuveiros quentes ou superaquecimento devido ao exercício.  

5 – A vitamina D pode auxiliar no combate a esta doença 

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford mostrou que níveis adequados de vitamina D podem proteger contra a esclerose múltipla, reduzir seu risco e pode levar uma menor frequência de surtos em pessoas que já têm a doença. A luz solar ativa a produção de vitamina D em seu corpo. Leite fortificado, suco de laranja, peixes e ovos também são fontes alimentares naturais de vitamina D. Na maioria das vezes, no entanto, a reposição medicamentosa é recomendada, desde que assistida pelo médico. 

O tratamento adequado junto com uma dieta saudável pode minimizar os surtos e ajudar os pacientes com esclerose múltipla a viver com mais qualidade de vida. 

Quanto mais breve o diagnóstico, mais chances de um tratamento eficaz! Não deixe de se consultar com seu neurologista de confiança sempre que tiver dúvidas. Conte sempre com a Clínica do Cérebro – Neurocare.

Síndrome das pernas inquietas: o que é, causas e tratamento

Saiba tudo sobre esta condição que pode afetar a qualidade do seu sono

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio que causa um desconforto nas pernas, sendo este aliviado com o movimento, o que leva a pessoa a mexer as pernas de forma incontrolável. Pelo fato de ser mais frequente no momento de repouso, antes de dormir, ela é caracterizada como um distúrbio do sono.

Quer saber mais sobre a SPI? Então, acompanhe o post de hoje!

O que é esta síndrome? 

Ela é uma condição que pode acometer qualquer pessoa, porém é mais comum em mulheres de meia-idade. Por se manifestar e/ou piorar durante a noite, ela pode causar dificuldades no sono do apciente e do cônjuge, levando a um sono não reparador e causar transtornos na rotina, como sonolencia excessiva diurna, diminuição da atenção e alterações de humor. 

Quais são os sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas? 

É comum os pacientes relatarem sensações difíceis de serem explicadas em palavras, um incômodo, mas sintomas como prurido, dor, formigamento ou agulhadas nas pernas também são referidos. Essas sensações aliviam ou desaparecem com o movimento das pernas, o que leva o paciente a mexer as pernas seguidamente. Estes sinais variam de leves a insuportáveis, sendo piores à noite. Além disso, mais raramente, podem manifestar-se em outras regiões do corpo, como braços, tórax ou cabeça.

O que causa a SPI? 

O histórico familiar é um ponto comum no rastreio da Síndrome das Pernas Inquietas. Porém, ela também pode estar vinculada a outros fatores, como:
 

  • Deficiência de ferro, insuficiência renal, diabetes e neuropatia periférica; 
  • Medicamentos, como antidepressivos, antieméticos, antipsicóticos e anti histamínicos; 
  • Gravidez, especialmente no último trimestre, mas que desaparecem no puerpério; 
  • Sedentarismo, transtornos de humor, privação de sono, apneia, uso de álcool, tabaco ou cafeína.

Como tratar a Síndrome das Pernas Inquietas? 

Com o suporte do médico neurologista, o diagnóstico é confirmado através da história clínica e exame de polissonografia, condições mimetizadoras ou desencadeantes serão afastadas e o tratamento será escolhido, juntamente ao paciente, de acordo com a gravidade dos sintomas. O tratamento que inclui desde mudanças de hábitos de vida, como inclusão de atividade física, cessação de tabagismo e diminuição do consumo de cafeína,  até o uso de medicamentos, costuma trazer grande melhoria na qualidade de sono e de vida do paciente. 

Se você se identificou com esses sintomas, não deixe de procurar o neurologista. Em Florianópolis, a equipe da Clínica do Cérebro-Neurocare está pronta para recebê-lo, agende sua consulta!

Esclerose Múltipla: saiba mais sobre esta condição

Doença não tem cura, mas pode ser controlada com acompanhamento médico e tratamentos específicos

A esclerose múltipla é uma condição neurológica que intriga muitos especialistas, com constantes descobertas a seu respeito. Com isso, ainda causa muito medo na população, ainda mais por ser uma das causas neurológicas mais comuns de incapacidade permanente em pessoas jovens. Porém, independente das suas causas ou consequências, é sim possível conviver com esta condição. 

Portanto, hoje trouxemos neste post informações acerca desta doença, buscando sanar algumas das dúvidas mais comuns. 

O que é a esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central, que faz com que o sistema imunológico ataque a bainha de mielina que recobre os neurônios. Desta maneira, a função do sistema nervoso pode ser progressivamente comprometida, levando os indivíduos portadores desta condição a perda progressiva de funções neurológicas, podendo resultar em incapacidade ao longo do tempo, se não for adequadamente tratada. Ela é mais comum em pessoas mais jovens e tende a acometer mais as mulheres do que os homens. 

Quais são os sintomas da esclerose múltipla? 

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla podem variar de pessoa para pessoa, principalmente dependendo do local onde as fibras nervosas forem afetadas pela inflamação. No entanto, podemos elencar alguns dos sintomas mais comuns, que são: perda de força, formigamentos; dificuldade de equilíbrio e coordenação motora; alterações visuais; alterações cognitivas; incontinência urinária, dentre outros. 

O que pode causar a doença? 

Estudos sugerem que tanto fatores genéticos quanto ambientais podem contribuir para o surgimento da esclerose múltipla. Alguns fatores de risco como idade entre 20 e 40 anos, sexo feminino, histórico familiar, infecções recentes e presença de outras doenças autoimunes podem aumentar o risco de desenvolver a esclerose múltipla. 

Quando devo procurar um neurologista? 

Deve-se suspeitar desta doença quando pacientes jovens, sem outras comorbidades, apresentam déficits neurológicos (como perda de força, alterações visuais, formigamentos, etc.) com piora progressiva. É fundamental que qualquer suspeita seja prontamente avaliada por um médico neurologista, que é o único profissional capacitado a avaliar, diagnosticar e tratar esta condição de maneira adequada.  

Este profissional fará uma história clínica completa, bem como exame neurológico e solicitação de exames complementares como exames de sangue, ressonância magnética e punção lombar para investigar todas as possibilidades diagnósticas. 

Como é feito o tratamento dessa condição? 

A esclerose múltipla não tem cura, porém pode ter a sua progressão amenizada. O tratamento consiste no uso de medicamentos específicos que funcionam como imunomoduladores ou imunossupressores, e tem a função de reduzir a atividade inflamatória da doença. Este tratamento deve ser indicado somente pelo médico neurologista. 

Conte com a Clínica do Cérebro – Neurocare e tenha o suporte de um especialista caso tenha quaisquer dúvidas sobre esta condição.

Psicoterapia e seus benefícios: conheça esta área

Entenda como esta especialidade pode ser essencial para tratar desafios relacionados à saúde mental

Compreender como seu corpo reage aos sinais e sentimentos diante de novos desafios, tanto no presente quanto no futuro, são os pilares da psicoterapia.

Por isso, entender o que é e como ela funciona é importante para quando for procurar os profissionais especializados na área. Acompanhe o texto e saiba mais sobre a psicoterapia.

Afinal, o que é a psicoterapia?

A psicoterapia é uma forma de tratamento que tem a função de auxiliar o paciente a entender seus sentimentos e dar ferramentas cognitivas e emocionais para que ele possa melhor combater adversidades e desafios que a vida impõe.

Ela pode ser de grande valia para ajudar a lidar com dificuldades da vida diária; com o impacto de traumas, doenças ou perdas passadas; com transtornos mentais específicos, como depressão ou ansiedade. Também pode ser utilizada em combinação com medicamentos ou outras terapias multidisciplinares.

Como é feita a terapia?

Ela pode ser realizada em ambiente individual, familiar, de casal ou de grupo e pode ajudar crianças e adultos. Nesse sentido, as sessões geralmente são realizadas uma vez por semana por cerca de 30 a 50 minutos. No entanto, o especialista pode mudar este panorama conforme a necessidade do paciente.

Tanto o paciente quanto o profissional precisam estar ativamente envolvidos na psicoterapia. Com isso, a confiança e o relacionamento entre o paciente e seu terapeuta são essenciais para trabalhar juntos de forma eficaz e benéfica.

A psicoterapia pode ser de curta duração (algumas sessões), lidando com questões imediatas, ou de longo prazo (meses ou anos), lidando com questões antigas e complexas. Todavia, os objetivos do tratamento e os preparativos para a frequência e duração dos encontros são planejados em conjunto pelo paciente e pelo especialista.

Quais são os tipos de psicoterapia?

A escolha do tratamento psicoterápico depende do diagnóstico e das circunstâncias do paciente, além da sua preferência. É possível combinar elementos de diferentes abordagens para melhor atender às necessidades do paciente.

Alguns tipos comuns de psicoterapia são:

  • Terapia cognitivo comportamental (TCC);
  • Terapia humanística;
  • Psicanálise;
  • Terapia psicodinâmica;
  • Terapia familiar ou de grupo;
  • Terapia interpessoal;
  • Terapia integrativa.

Tais abordagens podem beneficiar alguém que:

  • Possui sentimentos avassaladores de tristeza ou impotência;
  • Sente-se ansioso a maior parte do tempo;
  • Tem dificuldade para enfrentar os desafios do dia a dia ou se concentrar no trabalho ou nos estudos;
  • Está usando drogas ou álcool de uma forma que não é saudável;
  • Corre o risco de prejudicar a si mesmo ou aos outros;
  • Sente que sua situação nunca vai melhorar, apesar de receber ajuda de amigos e familiares;
  • Experimentou situações de abuso;
  • Tem um problema de saúde mental, que afeta sua vida diária.

Aqui na Clínica do Cérebro – Neurocare, temos profissional capacitado para cuidar e manter a qualidade da sua saúde mental com a psicoterapia! Se tiver dúvidas entre em contato, agende seu horário e cuide da sua saúde mental conosco!

Conheça as atividades que ajudam na saúde das funções cerebrais!

Você sabia que é importante estimular o seu cérebro? 

Assim como exercitamos, por exemplo, as nossas pernas, o cérebro também deve ser exercitado. Esse estímulo diz respeito a qualquer atividade que treine o órgão: jogos de memória, quebra-cabeça, xadrez e mais. Pensando em manter a eficiência do cérebro ao longo dos anos, esse exercício constante é fundamental para desenvolver habilidades cognitivas através de práticas que diretamente estimulem nossa massa pensante a trabalhar.

Quer saber mais?

No artigo de hoje, você fica por dentro de tudo.

Acompanhe!

 

Atividades estimulantes

Há práticas que favorecem a produção dos neurotransmissores que melhoraram a conexão entre as células nervosa, como:

  • Jogos de memória
  • Quebra-cabeça
  • Xadrez
  • Leituras
  • Atividade física
  • Desenvolver uma nova habilidade. 

 

Por que é importante estimular o cérebro constantemente?

Ao estimular o cérebro você o ajuda a funcionar melhor e mais rápido, além de desenvolver habilidades. Isso pode ser explicado porque, durante toda a vida, novas formações sinápticas são formadas no cérebro.

Quando mais utilizadas elas forem, mais poderosas elas ficam, ou seja, as ligações ficam mais robustas. Além disso, novas conexões entre neurônios são feitas, o que ajuda a deixar o cérebro mais potente. 

Por isso, é tão importante manter o cérebro em atividade, principalmente expondo-se a novas atividades e experiências, mantendo-o, assim, em desenvolvimento.

 

Cuida de sua saúde cerebral!

Seu cérebro tem um papel vital para suas atividades básicas diárias. Caso perceba alguma dificuldade, procure um médico para orientá-lo e oferecer o suporte que precisa. Entre em contato e agende a sua consulta.

Higiene do sono: dicas para dormir melhor

Você sabia que a qualidade do seu sono é fundamental para um que o seu desempenho diurno seja satisfatório? Pois é, uma noite tranquila e revigorante influencia a qualidade de tudo que você faz no dia seguinte.

Confira, no post de hoje, algumas medidas para dormir melhor.   

 

O que é a higiene do sono?

A higiene do sono é caracterizada como a mudança ou organização dos hábitos e medidas visando a melhora da qualidade do sono e contribuindo, dessa forma, para uma noite mais saudável. 

 

Quais são as medidas da higiene do sono?

As atividades diárias do indivíduo podem ajudar ou atrapalhar uma boa noite de sono. Preparamos uma lista com dicas que podem auxiliar as suas próximas horas de descanso.

 

Horas regulares de dormir e acordar

O cérebro tem o costume de manter uma regularidade do sono, junto ao nosso relógio biológico. Dessa forma, é importante manter uma rotina, dormindo e acordando nos mesmos horários e evitando aqueles cochilos durante o dia. 

 

Não consuma alimentos com xantinas

Evite o chocolate, café, chá e refrigerante: alimentos carregados de xantinas, composto orgânico que inibe a adenosina (substância que inicia o processo do sono), podem desregular o seu sono dependendo do horário que forem ingeridos. Os deixe de lado desde o finalzinho da tarde até à noite.

 

Evite exposição luminosa no período noturno

Luzes de tela de tablets, celular e até da TV inibem a formação da melatonina, indutor natural do sono. Portanto, evite exposição a essas luzes, principalmente a luz branca, antes de dormir. 

 

Use o quarto apenas para dormir

Este local deve ser único e exclusivo para dormir. Para trabalhar, estudar e se alimentar, por exemplo, procure outros cômodos da casa.

 

Temperatura antes de dormir

Tome banhos mornos antes de ir deitar. Um banho muito quente atrapalha a temperatura, enquanto o banho muito frio descarrega a adrenalina, colocando nosso corpo em alerta. 

 

Não se alimente próximo de ir dormir

Evite consumir alimentos antes de ir deitar e, caso isso não seja possível, opte por uma refeição leve e de fácil digestão. Não consuma alimentos como carnes gordurosas. Procure, também, não ingerir líquidos e bebidas alcoólicas.

 

Atenuar os ruídos do quarto

Tratamento acústico de janelas, tapetes, cortinas e oclusão auricular podem diminuir os ruídos, facilitando a indução do sono e evitando interrupções durante a noite.

 

Vá para a cama relaxado

Não tente resolver seus problemas e dilemas antes de ir dormir. Além disso, evite assistir filmes ou vídeos de ação e violência, que te deixarão mais alertas. Procure relaxar, fazendo uma meditação e esvaziando a mente de problemas.  

 

Cuidar da sua saúde mental é essencial para ter uma rotina mais saudável. Pratique essas medidas para higienizar o seu sono e dormir melhor. Entre em contato, agende sua consulta e receba o suporte e orientação que precisa.