Eletroencefalografia: Como é realizado e quais são os preparos

Entenda o passo a passo da Eletroencefalografia, suas recomendações e a importância de realizar o procedimento.

A eletroencefalografia (EEG) é um teste não invasivo que vai registrar a atividade elétrica cerebral.

Ele é usado para complemento de investigação em condições neurológicas como crises epilépticas/convulsões, epilepsia e investigação de coma na UTI.

Existem algumas recomendações que idealmente devem ser seguidas para realização de um exame de boa qualidade:

  • Lave bem os cabelos usando um sabonete neutro (como sabão de coco), porém lembre-se, eles precisam estar secos na hora do exame;
  • Não utilize nenhum cosmético no cabelo (laquê, gel, cremes, óleos, tinturas). Esses produtos vão dificultar a aderência dos eletrodos no couro cabeludo;
  • Não suspenda medicamentos que esteja tomando!
  • Se possível, realize privação do sono, ou seja, durma menos que o habitual na noite anterior.

Você receberá todas estas orientações detalhadas assim que programar seu exame.

Durante o exame, alguns testes podem ser feitos, como respirar rapidamente durante um período (hiperventilação) ou olhar para uma luz pulsante (fotoestimulação intermitente).

O exame pode ser feito com o paciente acordado ou dormindo e orientamos, caso não exista contra-indicação,  uma privação de sono na noite anterior. A duração do exame deve ser de no mínimo 20 minutos até algumas horas, dependendo do tipo de EEG indicado.

Ainda, não se preocupe! A eletroencefalografia não dói e não é invasivo!

Na Clínica do Cérebro – Neurocare, seu exame será realizado por um profissional médico especialista em Neurofisiologia Clínica – com formação e especializado em eletroencefalografia, proporcionando um exame de qualidade. Entre em contato e saiba mais sobre o procedimento!

Psicoterapia: o que é e quando procurar?

A psicoterapia é um tipo de tratamento baseado em técnicas de interação interpessoal entre terapeuta e o paciente, favorecendo o desenvolvimento de estratégias poderosas para lidar e superar os desafios e sintomas relacionados à saúde mental e às emoções.

A psicoterapia visa ajudar o paciente a compreender seus sentimentos e equipá-lo para enfrentar os desafios impostos por diversas condições que possam estar prejudicando a sua saúde mental, como situações de baixa auto-estima, oscilação de humor, luto, vícios, conflitos familiares ou conjugais, etc. É um espaço reservado para que a pessoa possa elaborar situações, comportamentos e pensamentos que facilitem uma vida mais leve e saudável, com mais congruência as suas próprias emoções e anseios. 

Não necessariamente deve existir uma condição clínica associada à necessidade de realizar a psicoterapia, podendo ser um processo de autoconhecimento. Porém, também é uma ferramenta muito importante no tratamento de diversas doenças neuropsiquiátricas, tais como: depressão, ansiedade, TOC, transtorno bipolar, transtornos de personalidade, e até doenças clínicas que trazem impactos emocionais importantes como a demência, a epilepsia e até a enxaqueca e dores crônicas.

Quais os diferentes tipos de psicoterapia?

Existem vários tipos de abordagens de psicoterapia e cada uma segue técnicas diferentes, como por exemplo, a psicanálise, psicodinâmica, cognitiva comportamental, familiar, transpessoal, corporal, psicodrama, Gestalt, dentre outras. O mais importante é estabelecer um vínculo com o profissional para que possa favorecer o desenvolvimento dessas técnicas e propiciar a elaboração do conteúdo psíquico.

Não existe uma idade de início e de limite para realizar a psicoterapia. Existe a psicoterapia para crianças, adolescentes, adultos, casais e em grupos de pessoas que possuem demandas similares. Geralmente as sessões duram de 40 minutos a 50 minutos uma vez por semana. Porém isso sempre irá depender do acordo entre o paciente e o profissional, das necessidades e da demanda, podendo ocorrer variações. O mais importante é o laço terapêutico estabelecido nessa relação entre o paciente e o profissional, para que o trabalho seja conjunto e o paciente seja impulsionado no seu desenvolvimento de amadurecimento psíquico e emocional.

Quando sei que devo recorrer a psicoterapia?

Não existe um momento certo para recorrer a psicoterapia, mas sim uma auto-percepção da necessidade individual, de modo que a pessoa deve estar aberta a compartilhar seus pensamentos e sentimentos com um profissional capacitado, para que este possa então guiá-lo no decorrer de todo o processo de autoconhecimento e melhora clínica. No entanto, muitas vezes o médico neurologista pode ser o primeiro indicar a psicoterapia aos seus pacientes quando julgar necessário, inclusive esclarecendo dúvidas e desconstruindo preconceitos para que o paciente se sinta seguro em buscar este tipo de tratamento tão importante.

A psicoterapia, quando realizada por um profissional de confiança, é um caminho para o autoconhecimento e para uma melhora da qualidade de vida. 

Aqui na Clínica do Cérebro – Neurocare dispomos de profissional capacitada a realizar a psicoterapia em um espaço amigável e livre de julgamentos, onde todos serão ouvidos com muita segurança e privacidade. Venha conhecer!

Como funciona o nosso sistema nervoso?

O sistema nervoso é composto por células especializadas do nosso corpo chamadas neurônios. É por meio deles que nos comunicamos com o mundo exterior e, ao mesmo tempo, com diversos mecanismos internos do nosso próprio organismo.

O sistema nervoso recebe informações por meio de nossos sentidos, processa estas informações e dispara reações, como fazer seus músculos se moverem ou causar sensação de dor. Por exemplo, se você tocar em uma placa quente, reflexivamente, você puxa a mão para trás e todo o aparato do sistema nervoso simultaneamente envia sinais de dor para o cérebro. Diversos processos metabólicos também são controlados por este sistema.

Existem muitos bilhões de células nervosas, também chamadas de neurônios, no sistema nervoso. O cérebro sozinho tem cerca de 100 bilhões de neurônios nele. Cada neurônio possui um corpo celular e várias extensões. As extensões mais curtas (chamadas de dendritos) agem como antenas: recebem sinais de, por exemplo, outros neurônios e os transmitem para o corpo celular. Os sinais são então transmitidos por meio de uma longa extensão (o axônio), que pode ter até um metro de comprimento.

O sistema nervoso pode ser subdividido em duas partes: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. O sistema nervoso central (SNC) inclui os nervos do cérebro e da medula espinhal. Ele está contido com segurança no crânio e no canal vertebral da coluna vertebral. Todos os outros nervos do corpo fazem parte do sistema nervoso periférico (SNP).

Independentemente de onde eles estejam no corpo, uma distinção também pode ser feita entre sistema nervoso voluntário e involuntário. O sistema nervoso voluntário (sistema nervoso somático) controla todas as coisas das quais temos consciência e podemos influenciar conscientemente, como mover nossos braços, pernas e outras partes do corpo.

O sistema nervoso involuntário (sistema nervoso autônomo, ou vegetativo) regula os processos do corpo que não podemos influenciar conscientemente. Está constantemente ativo, regulando parâmetros como a respiração, batimentos cardíacos e processos metabólicos. Ele faz isso recebendo sinais do cérebro e transmitindo-os ao corpo. Ele também pode enviar sinais na outra direção – do corpo para o cérebro – fornecendo ao seu cérebro informações sobre quão cheia está sua bexiga ou a rapidez com que seu coração está batendo, por exemplo.

O sistema nervoso involuntário pode reagir rapidamente às mudanças, alterando os processos do corpo para se adaptar. Por exemplo, se seu corpo fica muito quente, seu sistema nervoso involuntário aumenta a circulação sanguínea em sua pele e faz você suar mais para esfriar seu corpo novamente.

O sistema nervoso involuntário é composto de três partes:

  • O sistema nervoso simpático;
  • O sistema nervoso parassimpático;
  • O sistema nervoso entérico (gastrointestinal).

Sistema nervoso simpático

O sistema nervoso simpático prepara o corpo para a atividade física e mental, também chamada de “reação de luta e fuga”. Faz seu coração bater mais rápido e mais forte, abre suas vias respiratórias para que você possa respirar mais facilmente e inibe a digestão.

Sistema nervoso parassimpático

O sistema nervoso parassimpático é responsável pelas funções corporais quando estamos em repouso: estimula a digestão, ativa vários processos metabólicos e nos ajuda a relaxar. Mas os sistemas nervosos simpático e parassimpático nem sempre funcionam em direções opostas; eles às vezes se complementam também.

Sistema nervoso entérico

O sistema nervoso entérico é um sistema nervoso separado para o intestino, que, em grande parte, regula autonomamente a motilidade e funções vegetativas intestinais.

Este artigo bem curto e simples tem o intuito de trazer um pouco mais de conhecimento sobre o sistema nervoso para o público leigo. Apenas uma pincelada para você ter uma ideia da grandeza que é o mecanismo do seu corpo e como existem diversos detalhes que nós neurologistas estudamos para que consigamos chegar a diagnósticos, tratamentos e até potenciais prevenção e cura de doenças do sistema nervoso.

Para mais informações sobre o nosso trabalho, acesse o nosso site https://clinicadocerebroneurocare.com.br/

Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK279390/

As dores de cabeça mais comuns – sintomas e duração

Existem mais de 200 tipos de dores de cabeça – as duas mais frequentes são a enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional, responsáveis por mais de 90% dos casos nos adultos da população.

As dores de cabeça são classificadas como primárias ou secundárias. Uma dor de cabeça primária é quando uma dor de cabeça que não é causada por outra condição ou doença subjacente.

As cefaleias secundárias são devidas a outras condições, como uma lesão cerebral, infecção sistêmica (Covid-19, por exemplo) ou meningite, ruptura de um aneurisma cerebral… Podem variar de situações inofensivas a muito graves.

Se você vem sentindo dores de cabeça frequentes (mais que duas crises por mês), que não melhoram com analgésicos comuns ou que o impedem de participar de suas atividades habituais, consulte um médico.

Os dois tipos de dores de cabeça mais comuns são:

ENXAQUECA

Sintomas: dor geralmente de um dos lados da cabeça, principalmente na região anterior (fronte e/ou têmpora); latejante; de intensidade moderada a forte – incapacitante; que piora com as atividades rotineiras, como caminhar ou subir escadas; com náuseas e/ou vômitos; com hipersensibilidade à luz e ao som. A dor pode ser precedida de alterações visuais ou dormências (auras), em cerca de 20% dos casos.

Duração: de 4 a 72 horas.

CEFALEIA DO TIPO TENSIONAL

Sintomas: dor usualmente em ambos os lados da cabeça, podendo ser mais anterior, posterior ou em faixa; contínua, em pressão; de intensidade leve a moderada – não incapacitante; não piora com as atividades rotineiras; sem náuseas; pode ter hipersensibilidade à luz ou ao som (não ambas). Geralmente se manifesta mais no final do dia.

Duração: de 30 minutos até 7 dias.

Se você está em Florianópolis e sofre com dores de cabeça, entre em contato conosco para marcar uma consulta na Clínica do Cérebro Neurocare hoje mesmo! Podemos dizer que tipo de dor de cabeça você está sofrendo e ajudá-lo a encontrar o alívio que merece! Conheça nosso time de médicos que estarão aqui para lhe atender.

Entendendo o sistema nervoso

Você sabia que é por meio do sistema nervoso que nos comunicamos com o mundo exterior?

Pois é!

O sistema nervoso recebe informações através de nossos sentidos, processando as informações e disparando reações correspondentes — como fazer seus músculos se moverem mediante um estímulo. Um bom exemplo é o reflexo de, instintivamente, puxar a mão para trás quando tocamos em uma placa quente. Esse reflexo é um estímulo dos nervos que enviam sinais de dor para o cérebro. Fascinante e complexo, não?

No artigo de hoje, você confere mais informações sobre o sistema nervoso. Acompanhe!

 

Por trás do sistema nervoso

Há bilhões de células nervosas, também chamadas de neurônios, no sistema nervoso. O cérebro tem cerca de 100 bilhões de neurônios. Cada neurônio possui um corpo celular e várias extensões. As extensões mais curtas (chamadas de dendritos) agem como antenas: recebem sinais de, por exemplo, outros neurônios e os transmitem para o corpo celular. Os sinais são então transmitidos por meio de uma longa extensão (o axônio), que pode ter até um metro de comprimento.

O sistema nervoso tem duas partes: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. O sistema nervoso central (SNC) inclui os nervos do cérebro e da medula espinhal. Ele está contido no crânio e no canal vertebral da coluna vertebral. Todos os outros nervos do corpo fazem parte do sistema nervoso periférico (SNP).

Independentemente de onde eles estejam no corpo, uma distinção também pode ser feita: sistema nervoso voluntário e involuntário. O sistema nervoso voluntário (sistema nervoso somático) controla todas as coisas sobre as quais temos consciência e podemos influenciar — como mover nossos braços, pernas e outras partes do corpo. 

Já o sistema nervoso involuntário (sistema nervoso vegetativo ou autônomo) regula os processos do corpo os quais não podemos conscientemente influenciar. Está constantemente em ação, regulando, por exemplo, nossa respiração, batimento cardíaco e processos metabólicos. Ele faz isso recebendo sinais do cérebro e transmitindo-os ao corpo. 

O sistema nervoso involuntário é composto de três partes: 

  • O sistema nervoso simpático
  • O sistema nervoso parassimpático
  • O sistema nervoso entérico (gastrointestinal)

 

Sistema nervoso simpático

O sistema nervoso simpático prepara o corpo para a atividade física e mental. Faz seu coração bater mais rápido e mais forte, abre suas vias respiratórias para que você possa respirar mais facilmente e inibe a digestão. 

 

Sistema nervoso parassimpático

O sistema nervoso parassimpático é responsável pelas funções corporais quando estamos em repouso: estimula a digestão, ativa vários processos metabólicos e nos ajuda a relaxar. Mas os sistemas nervosos simpático e parassimpático nem sempre funcionam em direções opostas; eles às vezes se complementam também. 

 

Sistema nervoso entérico

O sistema nervoso entérico é um sistema nervoso separado para o intestino, que, em grande parte, regula autonomamente a digestão intestinal.

 

Cuide-se!

Zele pelo seu bem-estar! Entre em contato e agende a sua consulta com um de nossos especialistas. Nossa equipe está pronta para oferecer orientações e te ajudar a recuperar a sua qualidade de vida. Conte conosco.

Três fatos sobre a Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença crônica e autoimune, causada por mecanismos inflamatórios e degenerativos que comprometem os neurônios. É uma enfermidade neurológica que, dependendo da causa, pode ser classificada em: Esclerose sistêmica, Esclerose lateral amiotrófica e Esclerose múltipla. 

Embora os cientistas tenham feito um grande progresso na compreensão e no tratamento da doença, ainda há muitas dúvidas e equívocos por aí. Por isso, no artigo de hoje, trouxemos três fatos importantes sobre a Esclerose Múltipla para a sua compreensão. Confira!

 

1 – É uma doença difícil de diagnosticar

A esclerose múltipla pode ser difícil de diagnosticar porque muitos sintomas são comuns a outras doenças e condições. Infelizmente, isso significa que pode levar algum tempo para os médicos fazerem um diagnóstico. Vários testes são necessários para descartar outras condições primeiro. Uma varredura de ressonância magnética é usada para diagnosticar a maioria de todos os casos, em geral.

 

2- A vitamina D auxilia no combate do transtorno

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford mostrou que a vitamina D protege contra a esclerose múltipla, reduz seu risco e pode levar a menos recaídas em pessoas que já têm a doença. A luz solar ativa a produção de vitamina D em seu corpo, mas a exposição ao sol também pode levar a recaídas induzidas pelo calor. Leite fortificado, suco de laranja, peixes e ovos também são fontes alimentares naturais de vitamina D.

 

3 – A atividade física pode ajudar a controlar sintomas

Embora a esclerose múltipla seja, infelizmente, uma condição para toda a vida, muitos de seus sintomas podem ser controlados com medicamentos e ajustes no estilo de vida. Assim, para manter uma qualidade de vida com menos dor, mais sono e mais mobilidade sem assistência, são indicados exercícios físicos como natação, caminhada, alongamento e mais.

 

Não é normal viver com dor.  Em caso de desconforto, não deixe de consultar um especialista. Quanto mais breve procurar o médico, melhor será para a sua saúde. Entre em contato conosco e agende a sua consulta.

 

 

Quando devo procurar um Neurologista?

O neurologista é o médico que estuda, diagnostica, e trata os transtornos do cérebro e sistema nervoso. É um profissional altamente preparado para identificar condições complexas por meio de exames e históricos detalhados do paciente. 

Você sabe quando é hora de procurar um Neurologista? Confira no nosso artigo de hoje!

 

Neurologista x procedimentos 

A primeira consulta é essencial na relação com o neurologista, pois é ali que serão solicitados exames físicos e neurológicos. Sua força muscular, reflexos e coordenação estarão sob avaliação. Os procedimentos mais comuns realizados são punção lombar, tomografia computadorizada ou tomografia assistida por computador, ressonância magnética, eletroencefalografia, eletromiografia e teste tensilon. 

Os Problemas que afetam o cérebro, a região da medula espinhal e os nervos também são tratados pelo neurologista. Portanto, o profissional também avaliará condições como derrame, epilepsia, dores de cabeça e enxaquecas, tumores cerebrais, aneurismas cerebrais, neuropatia periférica, distúrbios do sono, doenças neurodegenerativas, doenças neuromusculares e infecções do sistema nervoso. 

 

Neurologista x consultas

O paciente normalmente é encaminhado para o neurologista por um médico de atenção primária ou se apresentando diretamente ao profissional, ao sentir sintomas como: 

  • Dores de cabeça frequentes ou fortes; 
  • Fraqueza muscular; 
  • Confusão; 
  • Tontura; 
  • Perda de coordenação; 
  • Paralisia parcial ou completa; 
  • Mudanças que afetem o sentido do tato, visão, olfato ou paladar. 

 

Esteja atento aos sinais que o seu corpo dá! Ao perceber algum dos sintomas descritos acima, agende sua consulta imediatamente! A Cliner está à disposição para dar todo suporte necessário neste momento. Venha nos conhecer!

Fibromialgia: sintomas e tratamento 

A doença é mais comum em mulheres entre os 30 e 60 anos de idade. Confira!

A fibromialgia é uma condição dolorosa e crônica, que pode impedir que os pacientes tenham uma vida normal. É comum que o paciente sinta dores por todo o corpo, que migram de um ponto a outro — afetando mais os músculos, tendões e articulações. Uma vez que o desconforto causado pela doença se mantém por muito tempo, pessoas que sofrem com a condição também têm maior tendência para apresentar cansaço excessivo, problemas de sono e transtornos psicológicos. 

A dor da fibromialgia pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca inflamações nem deformidades físicas. Entretanto, pode estar associada a outras doenças reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico.

No artigo de hoje, acompanhe mais informações sobre a Fibromialgia, seus sintomas e tratamento.

 

Sintomas da fibromialgia

O principal sintoma da fibromialgia é a dor intensa no corpo, que costuma ser pior nas regiões das costas e pescoço. Outros sinais da doença envolvem:

  • FADIGA, FALTA DE ENERGIA E CANSAÇO EXCESSIVOS, MESMO APÓS DORMIR MUITAS HORAS;
  • SONO INQUIETO, COM CRISES DE APNEIA E INSÔNIA RELACIONADAS À DOR DA FIBROMIALGIA;
  • DOR DE CABEÇA;
  • FORMIGAMENTO EM MÃOS E PÉS;
  • DIFICULDADES COGNITIVAS, COMO PROBLEMAS PARA SE CONCENTRAR POR LONGOS PERÍODOS DE TEMPO;
  • SÍNDROME DO CÓLON IRRITÁVEL;
  • PALPITAÇÃO
  • DISTÚRBIOS EMOCIONAIS E PSICOLÓGICOS.

 

Causas do transtorno

A causa específica da doença é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.

 

Quem precisa ficar atento? 

Apesar de não ter uma causa definida, há alguns fatores que relacionados ao maior risco de desenvolver fibromialgia, os quais:

  • TER HISTÓRICO FAMILIAR DE FIBROMIALGIA;
  • TER LÚPUS OU ARTRITE REUMATOIDE;
  • PASSAR POR SITUAÇÕES MUITO ESTRESSANTES;
  • TER TIDO ALGUMA INFECÇÃO VIRAL.

Além disso, ser mulher com mais de 30 anos parece ser um fator importante para o desenvolvimento da fibromialgia.

 

Quando é hora de procurar ajuda?

Não hesite em procurar ajuda profissional, caso os sintomas estejam interferindo na sua qualidade de vida e bem-estar. O tratamento da Fibromialgia exige cuidados multidisciplinares que envolvem o uso de analgésicos e anti-inflamatórios; atividade física regular para amenizar as dores; acompanhamento psicológico; massagens e acupuntura. Busque o suporte de um profissional capacitado.