Saiba tudo sobre esta condição que pode afetar a qualidade do seu sono
A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio que causa um desconforto nas pernas, sendo este aliviado com o movimento, o que leva a pessoa a mexer as pernas de forma incontrolável. Pelo fato de ser mais frequente no momento de repouso, antes de dormir, ela é caracterizada como um distúrbio do sono.
Quer saber mais sobre a SPI? Então, acompanhe o post de hoje!
O que é esta síndrome?
Ela é uma condição que pode acometer qualquer pessoa, porém é mais comum em mulheres de meia-idade. Por se manifestar e/ou piorar durante a noite, ela pode causar dificuldades no sono do apciente e do cônjuge, levando a um sono não reparador e causar transtornos na rotina, como sonolencia excessiva diurna, diminuição da atenção e alterações de humor.
Quais são os sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas?
É comum os pacientes relatarem sensações difíceis de serem explicadas em palavras, um incômodo, mas sintomas como prurido, dor, formigamento ou agulhadas nas pernas também são referidos. Essas sensações aliviam ou desaparecem com o movimento das pernas, o que leva o paciente a mexer as pernas seguidamente. Estes sinais variam de leves a insuportáveis, sendo piores à noite. Além disso, mais raramente, podem manifestar-se em outras regiões do corpo, como braços, tórax ou cabeça.
O que causa a SPI?
O histórico familiar é um ponto comum no rastreio da Síndrome das Pernas Inquietas. Porém, ela também pode estar vinculada a outros fatores, como:
- Deficiência de ferro, insuficiência renal, diabetes e neuropatia periférica;
- Medicamentos, como antidepressivos, antieméticos, antipsicóticos e anti histamínicos;
- Gravidez, especialmente no último trimestre, mas que desaparecem no puerpério;
- Sedentarismo, transtornos de humor, privação de sono, apneia, uso de álcool, tabaco ou cafeína.
Como tratar a Síndrome das Pernas Inquietas?
Com o suporte do médico neurologista, o diagnóstico é confirmado através da história clínica e exame de polissonografia, condições mimetizadoras ou desencadeantes serão afastadas e o tratamento será escolhido, juntamente ao paciente, de acordo com a gravidade dos sintomas. O tratamento que inclui desde mudanças de hábitos de vida, como inclusão de atividade física, cessação de tabagismo e diminuição do consumo de cafeína, até o uso de medicamentos, costuma trazer grande melhoria na qualidade de sono e de vida do paciente.
Se você se identificou com esses sintomas, não deixe de procurar o neurologista. Em Florianópolis, a equipe da Clínica do Cérebro-Neurocare está pronta para recebê-lo, agende sua consulta!